Este texto pode conter revelações indesejadas sobre uma obra. O trecho que contiver potenciais revelações estará desfocado, e com um clique na área borrada você poderá visualizar seu conteúdo se desejar.. Não leia o texto, caso queira resguardar-se totalmente do risco.
Preconceituoso que sou, logo o apelidei de Mad Max da Caatinga (mas foi um apelido elogioso, mesmo sem ver o filme, só pelo trailer, uma vez que Mad Max é um dos meus filmes favoritos).
Aqui começam os spoilers, se não quiser saber revelações do enredo por favor pare de ler agora.
“Reza a Lenda” conta a história de Ara, um sertanejo determinado a fazer chover no Nordeste, enquanto luta com seus próprios traumas e conflitos, entre os quais o ciúmes de Severina, sua mulher.
O filme foi muito massacrado pela crítica, mas é porque esta levou o cérebro ao cinema quando foi ver a fita. A meu turno, fui com a expectativa mais baixa possível, e acabei gostando do que vi.
Por exemplo, o filme é todo feito de clichês, mas todos bem amarradinhos: nudez (inclusive Raymond pagando bundinha), romance, ciúmes, sexo, magia, sotaque pernambucano, motocicletas velhas, perseguições em alta velocidade, violência (gratuita e mais gratuita ainda), um vilão cruel e sem coração, fanatismo religioso, um anti-herói, tiros e explosões.
Destaco dois aspectos que me agradaram bastante nessa fita: a fotografia e a trilha sonora. Nada tão acima do nível geral da obra, mas cumpriram bem seus papeis.
Minha sugestão, afinal, é de que você vá ver o filme. Se possível desligue o cérebro junto com o celular, e religue-o depois do fim da sessão. Com certeza não terá sido o pior filme nacional que você já terá pago pra ver.
Deixe seu comentário: