Resenha de “O Fim do Mundo” do Netflix

Produção original do Netflix desperdiça ideias e talentos, conspurcando a arte de muitas pessoas com piadas racistas, diálogos de duplo sentido e soluções fáceis para os conflitos.

Por mais que me seja dolorido admitir, as produções originais Netflix já não apresentam mais a mesma qualidade de antes. O que um dia foi sinônimo de “pode ver sem medo” está se tornando uma loteria que tende cada vez mais à frustração.

“O Fim do Mundo” (Rim of the World) conta a história de quatro adolescentes que se encontram em um acampamento de verão, e que acabam sendo a única esperança da humanidade de sobreviver a um ataque alienígena.

O foco da história deveria estar sobre os medos de cada personagem, no fortalecimento da relação entre eles e a consequente superação dos problemas íntimos levando à vitória coletiva.

Em vez disso o filme é recheado de piadas racistas e de diálogos de duplo sentido, o que desmerece a atuação dos talentosos jovens atores e desvaloriza um roteiro que tinha tudo para ser interessante para todas as audiências.

Se você ainda não viu, nem perca tempo. Se já viu, é melhor não pensar que o tempo desperdiçado não volta mais.

Administrador de sistemas, CEO da PortoFácil, humanista, progressista, apreciador de computadores e bugigangas eletrônicas, acredita que os blogs nunca morrerão, por mais que as redes sociais pareçam tão sedutoras para as grandes massas.

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