Resenha de filme: Guardiões

“Guardiões” é um filme tão ruim que chega a ser... Não, é só ruim mesmo. 

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O filme conta a história de uma equipe de super-heróis soviéticos criados durante a Guerra Fria. Cada um do grupo representa uma diferente nacionalidade da União Soviética, e os superpoderes de cada protagonista refletem a força e a tradição do povo soviético.

É um amontoado de clichês que mais parece X-Men feito com orçamento de conserto de geladeira: atuação ruim, roteiro fraco e furado, computação gráfica com aparência descuidada. Nem mesmo o efeito de suspensão da realidade que acontece naquele momento mágico do apagar das luzes da sala salva a película.

A história tem dezenas de elementos conhecidos, como uma organização secreta que fazia experimentos em humanos (oi, Hydra, entre outros), um cientista transtornado que sobrevive a um evento catastrófico e retorna com traquitanas tecnológicas pelas quais expressa sua maldade (saudade do Octopus, entre outros), mutantes gerados em laboratório (oi, Wolverine), um país pobre com tecnologia e ciência tão avançadas que ninguém imaginaria no resto do planeta (alguém sabe como está o clima em Wakanda por essa época?).

O roteiro não se baseia em um inimigo externo, o que considerei um ponto altamente positivo para a produção. Mas adivinhe: tem o mais recorrente e entediante mote para praticamente todo filme de ação que se vê hoje em dia: a vingança.

Uma mistura de Flash com Canário Negro, será?

Eu juro que tentei ter boa vontade com o filme. Em muitos momentos eu ri, porque tinha a nítida impressão de tratar-se de uma paródia aos filmes e séries megaproduzidos, principalmente dos Universos Marvel e D.C. Comics.

Mas no fim ficou só a sensação de ter que escrever esta resenha para alertar outras pessoas: o Quarteto Fantástico genérico é muito ruim, não vale o tempo que se perde!

Administrador de sistemas, CEO da PortoFácil, humanista, progressista, apreciador de computadores e bugigangas eletrônicas, acredita que os blogs nunca morrerão, por mais que as redes sociais pareçam tão sedutoras para as grandes massas.

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