Quando a campanha publicitária para Operação Red Sparrow iniciou na tevê fiquei com muita vontade de ver o filme. Por conta de situações diversas e fora de meu controle acabei sendo obrigado a esperar para ver no Tele-Cine, pois acabei o tempo de ver o filme no cinema. Agradeço muito aos céus por isso ter acontecido.
História manjada, excesso de clichês e personagens fracos
Não vou nem me dar ao trabalho de avisar que o texto abaixo pode conter spoilers, pois se houver algum não há de ser relevante.
Mas preciso dizer que a história é muito batida (Estados Unidos × Rússia), um dos lados é bonzinho e o outro é mau (adivinha quem é quem), o roteiro é cheio de furos, inverossímil até o sigmoide do sósia do Putin, e parece ter sido escrito com o único objetivo de poder proporcionar algumas cenas de nudez da Catnip (que é como eu carinhosamente chamo a Jennifer Lawrence, me deixa).
A única coisa bonita do filme, aliás, é a Catnip, pois tudo o mais é exagerado e de mau gosto:
- cenas de nudez de mau gosto e desnecessárias;
- cenas de sexo desnecessárias, mesmo quando não são exatamente de sexo;
- mentiras, vingança, violência, tudo desnecessariamente em excesso.
Um dos aspectos positivos do filme, além da atuação e da presença da Catnip (eu já disse “me deixa”) é que apesar de previsível o filme conta com situações que não são exatamente o que deveriam ser. As reviravoltas na trama dão um certo fôlego ao espectador que já estaria quase jogando bingo com os clichês.
Gosto da Jennifer Lawrence, e gostaria de vê-la atuando mais na telona sem precisar apelar para a nudez. Fica para uma próxima, porque em Operação Red Sparrow tudo ficou aquém da grande atriz do papel principal.
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