Minhas Mulheres e Meus Homens

O título deste post não é nada original. Além de ser o título de um post da Lu Monte, é também o título de um livro do Mario Prata. O fato de o texto da Lu ser também homônimo ao livro não é coincidência.

É que a Lu resenhou o livro do Mario em seu blog, de uma maneira que me cativou de tal maneira que eu tinha que ler o livro. E a Lu, maravilhosa como é, me mandou o livro de presente! Com cartinha escrita no livro e tudo!

Na verdade, o livro é excelente, mas muito melhor que as mais de duzentas e cinquenta páginas é aquela folha manuscrita com caneta vermelha, em que a Lu Monte cita nossa amizade e sugere que um dia talvez eu também deva escrever minhas reminiscências.

Falando do livro, devo dizer que foi uma das coisas mais prazerosas de se ler dos últimos tempos.

Mario Prata pegou sua agenda de telefones e transformou cada pessoa que estava lá, desde suas tias velhas, irmãos, primos, amigos, até colegas de trabalho, celebridades da televisão (eu adorei a história que ele conta com o Hugo Carvana, talvez eu tivesse feito igual). Algumas histórias são comoventes, como a menininha que nunca tinha cortado o cabelo, e quando finalmente isso ia acontecer pela primeira vez ela quase morreu chorando, e ao acalmar-se respondeu ao consolo de “é só dois dedinhos, filha” perguntando de que mão seriam cortados os dedos. Outras são extremamente hilárias, como o rapaz cujo pai proibiu de falar diminutivos, ou o irmão que pedia para as visitas irem embora.

O mais legal é que o livro pode ser lido de muitas maneiras, pois mesmo sendo publicado em papel, Mario fez um excelente uso do Hipertexto, cruzando informações sobre os diversos verbetes da obra.

Sugiro que você se delicie quase tanto quanto eu com este livro divertidíssimo, com o qual muitos da geração do autor vão se identificar para caramba.

Quase tanto, pois o de vocês provavelmente não vai ter palavras carinhosas de nenhuma amiga.

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Administrador de sistemas, CEO da PortoFácil, humanista, progressista, apreciador de computadores e bugigangas eletrônicas, acredita que os blogs nunca morrerão, por mais que as redes sociais pareçam tão sedutoras para as grandes massas.

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